
BOI CAPRICHOSO
de azul e branco - da cor do céu
O BOI NEGRO DA AMAZÔNIA
O Boi Caprichoso é o boi negro da Amazônia. Conhecido por ser o bumbá da zona leste de Parintins, traz em sua história memórias negras, indígenas, nordestinas, o que o transformou no “mais querido do povão”. Embaixo de seu negro veludo vivem tradições, costumes e saberes que o tornaram a maior potência parintinense, unindo arte, cultura popular e história. Do sertão cearense, em Crato, a Parintins, Amazônia, uniram-se a vontade de vencer a pobreza, a fé em São João Batista e muitas mãos entrelaçadas com um único intuito: manter viva a memória e a brincadeira cujos registros apontam para uma manifestação centenária e em constante envolvimento com o povo da cidade, por isso, eternizada.







É tempo de retomada! Nossa Mãe Terra, exaurida, esgotada e explorada, avisa dos seus últimos suspiros. Até mesmo os mais negacionistas climáticos já começam a se entender como parte dela. Nossos ancestrais indígenas de todas as partes do mundo, africanos e gente de tantas etnias nos deixaram o imensurável legado de cuidá-la, amá-la e protegê-la como a nossa própria vida. Em nome do progresso, embevecidos por um sistema que a cada dia se mostra falho e estonteado pelas tantas ilusões e pseudonecessidades, ignoramos por muito tempo a exaustão do nosso próprio futuro. Mas, a floresta ainda está de pé! Homens e mulheres a guardam e até sucumbem, entregando suas próprias vidas para proteger a vida de todos nós. Ainda há tempo de um último grito pela preservação, pois é tempo de retomada. Tempo de retomar os saberes ancestrais que não violam as florestas, águas e ar, que não envenenam nossas crianças, o útero de nossas mulheres e o ar que respiramos, que guardam a cura para o corpo, para o mundo e para o espírito.
É retomar a sabedoria banto, nagô, hauçás e yorubá: fazer do peito partir a sankofa num voo da Amazônia para o mundo. É tempo da retomada, dos espíritos que, junto com as águas, esvaíram-se dos furos, lagos e igarapés. Espíritos sufocados com a fumaça, escondendo-se debaixo das pedras e dos troncos que apodrecem nas ribanceiras, da cobra grande encolhida para não revelar os segredos das gentes do fundo. É tempo de retomar tradições que afagam, em meio a tantos sofrimentos, a alma de nosso povo, brincadeiras, o batucar da toada, a dança ritmada dos nossos brincantes ao redor da fogueira e o trotar dos cavalinhos de pano ao redor do nosso amado Caprichoso. É retomada de gente de todas as cores: indígenas, negros, quilombolas, mulheres, crianças, LGBTQIAPN+ ao poder político em todo mundo. É a retomada da arte para os braços do povo que, na cultura do Boi Bumbá, se ergue como uma bandeira de autoproclamação.


É a retomada da Amazônia floresta, da vida, da esperança e do amor. A retomada é filha da luta, corajosa e esperançosa, de um Boi Negro que ilumina seu povo com a estrela da esperança, liberta em cantos, versos, danças, visualidades e encantamentos - portentosa arte popular! Como nos ensina a originária Trudruá Makuxi, "Trata-se sempre de nós. De como reconstruímos relações fraternas e afetivas. De como somos mais fortes em rede. Retomada é um paradigma de poesia" É Parintins, é o Boi Bumbá Caprichoso!
É tempo de retomada!

PERSONAGENS OFICIAIS
P
f


”O Boi Caprichoso é mais do que uma agremiação folclórica; é a expressão viva da cultura amazônica, da resistência dos povos da floresta e da paixão de um povo que transforma arte em emoção.”
- Presidente Rossy Amoedo


VEM DO PALMARES, VEM FRANCESA
Fundado em 20 de outubro de 1913, no "Reduto do Esconde", o Boi Caprichoso nasceu dos sonhos de Roque Cid, Pedro Cid e Beatriz Cid, irmãos migrantes cearenses que trouxeram a tradição do bumba meu boi para Parintins e aqui o fizeram boi-bumbá. Desde então, o boi tornou-se de muitas mãos e de muitos donos, como os Gonzagas, na figura de “Seo” Luiz Gonzaga, percorrendo por muitos anos a “Rio Branco”. A partir de então, caminhou por diversos locais da ilha, encantando o povo com suas apresentações e vendendo a “língua do boi” sob lamparinas e ao som da marujada, enquanto cumpria a promessa a São João e matava o desejo da grávida que deu origem à brincadeira, a Mãe Catirina, como até hoje segue fazendo. O Boi Caprichoso passou por muitos donos e muitos locais, tendo Cordovil como penúltimo curral e fincando-se, em definitivo, no Curral Zeca Xibelão, onde segue brincando até os dias atuais..
FUNDAÇÃO E HISTÓRIA


SÍMBOLO, CORES & ESTÉTICA
Fundado em 20 de outubro de 1913, no "Reduto do Esconde", o Boi Caprichoso nasceu dos sonhos de Roque Cid, Pedro Cid e Beatriz Cid, irmãos migrantes cearenses que trouxeram a tradição do bumba meu boi para Parintins e aqui o fizeram boi-bumbá. Desde então, o boi tornou-se de muitas mãos e de muitos donos, como os Gonzagas, na figura de “Seo” Luiz Gonzaga, percorrendo por muitos anos a “Rio Branco”. A partir de então, caminhou por diversos locais da ilha, encantando o povo com suas apresentações e vendendo a “língua do boi” sob lamparinas e ao som da marujada, enquanto cumpria a promessa a São João e matava o desejo da grávida que deu origem à brincadeira, a Mãe Catirina, como até hoje segue fazendo. O Boi Caprichoso passou por muitos donos e muitos locais, tendo Cordovil como penúltimo curral e fincando-se, em definitivo, no Curral Zeca Xibelão, onde segue brincando até os dias atuais.
BRILHA BOI DE GIRA, GIRA BOI DE ENCANTARIA


É TUDO AZUL NA ILHA ENCANTADA
O Curral Zeca Xibelão é a sede oficial do Boi Caprichoso, localizado na Rua Gomes de Castro, bairro da Palmares. É o local onde ocorrem os ensaios, eventos e celebrações do boi, sendo um ponto de encontro para a Nação Azul e Branca. O complexo também é composto pelo escritório administrativo, assessoria de comunicação, departamento social, CEDEM (Centro de Documentação e Memória) e Escolinha de Artes “Irmão Miguel de Pascale”. O Curral que homenageia o histórico tuxaua Zeca Xibelão lembra a luta do povo contra a vulnerabilidade social: o xibé ou chibé (de onde se origina o epíteto “Xibelão”) é uma mistura de farinha com água, que “tufa” a barriga e mata a fome de quem vive em situação precarizada, mas segue se lembrando de que a natureza, quando bem cuidada, tudo provê: água, mandioca, peixes. Eis a Grande Mãe!
CURRAL ZECA- XIBELÃO


TÍTULOS E RECONHECIMENTO
O Boi Caprichoso nunca teve um título questionado na arena. Reconhecido pelo uso correto do dinheiro público, pela responsabilidade com a arte popular, possui uma trajetória vitoriosa no Festival Folclórico de Parintins, com diversos campeonatos conquistados ao longo dos anos. Com a chegada de jurados/as com expertise em cultura popular, estética e poesia, especialmente desde 2017, vem colecionando vitórias reconhecidas não apenas pela comissão avaliadora, mas pelo público e pela crítica em geral. Destacam-se os campeonatos de 2022, 2023 e 2024, com os temas "Amazônia: Nossa Luta em Poesia", "O Brado do Povo Guerreiro" e "Cultura: O Triunfo do Povo", respectivamente. Estes títulos renderam desde indicações a premiações até produções culturais, artísticas e científicas que mais uma vez projetam o Boi Negro de Parintins como o Farol do Festival, até porque foi Ele o primeiro a clamar pela preservação da Amazônia, ainda que acusado de “enviesar o folclore”.
SER CAPRICHOSO É SER CAMPEÃO


TRIUNFO DO POVO, PARA O POVO, COM O POVO!
Lembrança de promessas desde a época de cortejos e procissões, de um Brasil Colônia em que negros e negras marchavam em louvação banto junto a seus bois com matracas e tambores, o “Boi de Rua” do Caprichoso é a expressão mais genuína da força azul e branca que pulsa no povo que caminha pelas ruas de Parintins, como se fossem grandes veias por onde escoa a seiva da estrela azulada que todo ano brilha e nos renova: desde 1913, o Boi Caprichoso sai pelos terreiros e toma as avenidas, becos e vielas, reinventando cantorias, saberes e devoções. Multidão que continua a seguir o boi, como os registros de outrora, que mostravam Pai Francisco e Mãe Catirina conduzindo gentes tornadas pobres pela desigualdade social. O evento inicia-se com a figura do eterno “Seo” Lioca, lamparineiro a iluminar os caminhos escuros da noite, além de nossas comadres, com mingaus que fortificavam a procissão pelas ruas da ilha. Hoje, quando percorre a Sá Peixoto, a Francesa, o Palmares, cada viela e cada casa decorada com bandeiras e faixas, o bumbá reencontra velhos torcedores e torcedoras em seus portões e desperta nos mais jovens o encanto pela estrela azul cravadas na testa do seu corpo de pano e abrasadas em fogueiras de santo. O Boi Caprichoso não se resume a três dias de espetáculo, o “Boi de Rua” é um rito anual que une gerações, celebra a origem humilde do “mais querido do povão” e reafirma, em cada passo, em cada toada, em cada batuque, as múltiplas identidades que se condensam no boi-artefato, que se moldou patrimônio imaterial vivo de Parintins.
O BOI DE RUA


A MARUJADA DE GUERRA
O MELHOR RITMO DO FESTIVAL
A “Marujada de Guerra” recebeu este nome na década de 1930, em homenagem aos marinheiros que aportavam em Parintins com fardas azuis e brancas. É o melhor ritmo de Parintins. Tributária dos negros batuques, das festas dos marujos, dos tamurás indígenas, o conjunto percussivo amalgama-se na paixão de abnegados marujeiros e marujeiras, como Dona Chica, Marujeiro Calango, dentre tantos outros populares que se dirigem diariamente ao curral para ensaiar e, assim, sustentar nossa Marujada ritmicamente. Pioneiro por excelência, em 2022, abriu espaço para as mulheres, pela primeira vez, ao conduzir duas delas ao posto de “maestras” – as regentes! A “Marujada de Guerra” do Caprichoso é dona de batidas inovadoras, reintroduzindo a bateria e incorporando efeitos percussivos entre 2001 e 2002, criando ritmos inicialmente experimentais que influenciaram outras agremiações, inclusive o boi contrário, que se viu obrigado, em meio a derrotas, “a correr atrás do prejuízo”. Hoje, com mais de 450 ritmistas divididos em duas alas, a Marujada utiliza xequerês, cabaças, caixas-de-guerra, tambores, repiniques e palminhas (as “matracas” do Nordeste), em um compasso singular, renovando a tradição e pulsando cadência, musicalidade, ou seja, eternizando o ritmo próprio e único do Norte do país.


ESCOLINHA DE ARTES - JÓIAS DO FUTURO
Os projetos sociais do Boi Caprichoso reforçam seu compromisso com a cultura e o bem-estar da comunidade. Somos o pioneiro e único da cidade a investir, de fato, no “bem viver” em comunidade: o projeto eternizado na Escola de Artes “Irmão Miguel de Pascale”, nascida a partir de 1997, vem do Projeto “Caprichoso nas Ruas” que, posteriormente, torna-se a Escolinha de Arte e desemboca na Fundação Caprichoso.
A partir de 2025, a Escolinha de Arte enfatiza o projeto “Trilhas para o Futuro”. Guiada pelos eixos “arte, ancestralidade, tecnologia e consciência ambiental”, oferece formação gratuita em dança, percussão, teatro, canto e artes visuais, capacitando crianças e jovens de áreas periféricas para atuarem nos bastidores e nos palcos do festival, projetando o futuro e tirando da ociosidade crianças e jovens, na perspectiva da inclusão. A Escolinha abriga pessoas com deficiência, de todas as áreas da cidade, sem distinção de raça, classe e/ou gênero.
Também é mérito da Escolinha de Artes ter revelado mais de 5.500 novos artistas que podem ser vistos nos galpões, no Conselho de Arte, na dança, na música e em todos os segmentos cujo pioneirismo é a marca registrada. Em relação às trilhas, vale enfatizar que elas se conectam em temáticas, tais quais leitura e memória, acessibilidade, cursos profissionalizantes, educação ambiental, formação cênico-coreográfica, pedagogia, arte e tecnologia, sons da cultura e trabalho social. O trabalho pode ser acompanhado nas redes sociais, especialmente no instagram @escolinha_do_boi_caprichoso e @caprichosotrilhasparao futuro.
Por sua vez, há de se falar no Centro de Documentação e Memória do Boi-Bumbá Caprichoso (CEDEM Caprichoso), o qual guarda histórias e tradições, mantendo acervo de fotos, vídeos, indumentárias e depoimentos, além de promover oficinas de pesquisa e exposições itinerantes que levam a memória do festival a escolas e espaços públicos. O trabalho também pode ser acompanhado nas redes sociais, por meio do instagram @cedem.caprichoso.
Complementando essas iniciativas, o Caprichoso realiza campanhas periódicas de solidariedade, distribuindo cestas básicas a trabalhadores/as da cultura popular, que muitas vezes não têm renda assegurada fora da temporada de junho. Na união de suas gentes, calçados, uniformes e instrumentos de percussão são doados para grupos de dançarinos e ritmistas em situação de vulnerabilidade social: uma verdadeira aula de solidariedade. Essas ações ampliam o alcance social da agremiação, fortalecem a rede de apoio em Parintins e asseguram que a tradição do Boi-Bumbá seja também um motor de inclusão e desenvolvimento comunitário. Aliás, quando queremos lazer nos momentos de descanso, a “Tarde Alegre” torna-se abrigo de famílias e suas crianças, tornando o Curral um espaço que supre a ausência de políticas públicas. De mãos dadas, vamos moldando o azul da arte e do irmanar-se.
.
PROJETO SOCIAL
TOADAS QUE MARCARAM A HISTÓRIA
VEM DO PALMARES, VEM FRANCESA
O Boi Caprichoso possui uma discografia ousada e com ampla aceitação popular, graças às mensagens que traz em letras e melodias. Pode avisar! que meu boi é preto sim, negro, mestiço e caboclo. Nasceu na rua, livre, leve e solto, para quem quiser brincar! Foi o primeiro bumbá a lutar junto aos povos indígenas, com toadas históricas como Vale do Javari, Unankiê, um lamento amazônico, Tributo a Galdino Pataxó, a marchar com as mulheres indígenas e bradar Nossa luta em Poesia. Boi de grandes compositores, como Ronaldo Barbosa, e revelador de talentos, inclusive de homens e mulheres indígenas e negros, como Thais Kokama, Tiago Yawanawa e Marcos Moura. Viva a cultura popular tornou-se uma toada que atravessa gerações e, ao lado de Povo Festeiro da Ilha ou Kizomba, festa da retomada, mostra-se que a poesia veio acompanhando as mudanças históricas, inclusive abraçando as causas de movimentos sociais e de povos tradicionais, como se pode ouvir em Boi de Negro ou Toda forma de amor, em que a arte esmerada do Boi da Estrela se entrelaça às lutas de gentes minorizadas, como populações afrodiaspóricas e LGBTQIAPN+, desde uma perspectiva interseccional e consciente da função social da arte que redime a dor.




PRESIDENTE
Rossy Amoedo
VICE-PRESIDENTE
Diego Mascarenhas
DIRETOR FINANCEIRO
Leaufran Barbosa
DIRETORA ADMINISTRATIVO
Aurilene Figueiredo
DIRETOR DE COMERCIAL
Ronaldo Medeiros
DIRETORIA DE EVENTOS PARINTINS
William Muniz
DIRETORIA DE EVENTOS MANAUS
Carlos Kaita
FICHA TÉCNICA
CONSELHO DE ARTE Presidente: Ericky Nakanome
Membros: Adan Renê / Adriano Aguiar/ Edvander Batista/ Edwan Oliveira/ Gilvana Borari / Jair Almeida/ Larice Butel / Márcio Braz/ Paulo Victor Costa/ Peta Cid/ Rainer Canto/ Ronaldo Barbosa/ Roberto Reis/ Ronan Marinho/ Socorrinha Carvalho/ Zandonaide Bastos
DIRETOR DE LOGÍSTICA Osmar Andrade
DEPARTAMENTO SOCIAL
Adriana Cruz/ Ana Rita Pimentel / Jucielly Cursino
MADRINHA DO BOI
Odinéa Andrade
PADRINHO DO BOI
Acinelson Vieira
DEPARTAMENTO JURIDICO
Victor Góes/ Rennalt Lessa/ Leonardo Fernandes
PROCURADOR
Délio Diniz
CONTADOR
Márcio Ribeiro
ADMINISTRADOR DE ALMOXARIFADO
Leandro Carvalho
ADMINISTRADOR DE CURRAL
Maria Auxiliador (Dora)/ Josias Silva
ADMINISTRADOR DE GALPÃO DE ALEGORIAS
Jofre Lima
ADMINISTRADOR DE GALPÃO DE FIGURINOS
Francy Marialva / Otávio Oliveira.
COORDENADOR DE MARUJADA – PARINTINS
Diego Mascarenhas
COORDENADOR DE MARUJADA – MANAUS
Rogério de Jesus
DESENHISTAS
Antônio Fuziel Jr./ Denner Silva/ Kedson Oliveira/ Igor Viana/ Gilson Siqueira
SECRETÁRIO
Neandro Marques
ASSESSORIA TÉCNICA
Larissa Andrade/ Vinicius Ramos
DESIGNER GRÁFICO
João Marco / Marcelo Ramos Júnior / Paulo Victor Costa
CONSELHO FISCAL
Rosa Cursino / Claudomiro Picanço Neto
CONSELHO DE ÉTICA
Alcifran Ramos / Socorro Lopes / Norma Elaine Medeiros / Johnson Ozório / Wanderson Cruz / Francisco Fidelis
CONSELHO MUSICAL
Mauro Antony / Bennet Carlos / Neil Armstrong
CEDEM CAPRICHOSO
Diego Omar
PLATAFORMAS DIGITAIS
Roberto Sena
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Bruna Karla / Carlos Alexandre/ Arleilson Cruz / Karoline Moreira / Isabelle Caroline / Julio Butel / Eldiney Alcântara / Michel Amazonas / Pedro Coelho / Pitter Freitas / Alexandre Vieira / Pitter Freitas / Analu Vieira / João Marco / Kaio Brito

